Análise da interação solo-atmosfera em solos argilosos compactados não saturados: relação entre evaporação e sucção (ou umidade volumétrica)

Nome: THIAGO LUIZ POLÊTO

Data de publicação: 06/09/2023

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
KATIA VANESSA BICALHO Orientador

Resumo: Neste trabalho analisa-se a interação solo-atmosfera em um aterro experimental monitorado dividido em duas seções simétricas construídas com solos argilosos compactados tratados com cal e expostos às mesmas condições atmosféricas em Hericourt, região Haute Saône, França. Com o objetivo de ilustrar a influência de tal interação são apresentados e discutidos os dados de monitoramento da umidade e sucção do solo e das condições climáticas. Os valores de evaporação potencial (Ep) foram calculados considerando formulações empíricas selecionadas da literatura, comumente usadas e baseadas em medições da temperatura do ar e umidade relativa do local. As análises realizadas utilizaram dados climáticos coletados em uma estação meteorológica construída no local do aterro monitorado em estudo. O trabalho tem como objetivo principal comparar as evaporações potenciais (Ep) calculadas pelos métodos empíricos selecionados com os dados de sucção (s) e umidade volumétrica (w) medidos em solos argilosos compactados não saturados superficiais do aterro construído na região de estudo. As variações medidas de (w) e (s) nas superfícies compactadas dos dois solos tratados com cal (uma argila de alta plasticidade e uma argila de baixa plasticidade) mostram consistência com as variações climáticas sazonais locais. Durante o déficit hídrico no local e período (maio a junho de 2011) investigados, os valores de sucção (s) medidos aumentaram consistentemente e os de w correspondente diminuíram, sugerindo um efeito de evaporação de água relativamente significativo. De abril a junho de 2011, para os métodos empíricos baseados na temperatura do ar, a relação s x Ep exibiu um aumento mais substancial na evaporação com o aumento da sucção do solo. Já o método empírico baseado em temperatura do ar e umidade relativa não descreveu adequadamente o balanço hídrico no período de estiagem. Destaca-se que, para aplicar os métodos empíricos de cálculo de Ep selecionados neste trabalho para qualquer localidade, é necessário um estudo com mais dados medidos em diferentes regiões ao longo de vários anos.

Acesso ao documento

Transparência Pública
Acesso à informação

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910